Psicomotricidade relacional: Como isso pode ajudar o meu filho?

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Quando falamos em formação integral do aluno, não estamos restringindo essa ação ao processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos. Pelo contrário, a formação integral visa desenvolver na criança e no jovem aspectos sociais, psicológicos, pedagógicos e afetivos, características amplamente importantes para a construção do perfil de bons cidadãos.

Dentro dessa finalidade educacional promovida pela escola, em parceria com as famílias, algumas práticas ganham destaque, como é o caso da psicomotricidade relacional. Ainda pouco conhecida por quem não atua diretamente na área de educação, a psicomotricidade relacional foi criada pelo educador francês, André Lapierre, na década de 70. 
Desde então, a psicomotricidade relacional vem ganhando espaço nas instituições de ensino, pois essa prática educativa tem um forte valor preventivo e terapêutico, permitindo que as crianças e os jovens expressarem seus conflitos relacionais e os superem por meio de brincadeiras e do jogo simbólico.

No artigo a seguir, iremos mostrar como a psicomotricidade relacional pode ajudar no desenvolvimento do seu filho, trazendo benefícios imediatos para a criança e também ajudando na formação dos futuros cidadãos. Veja!

Conhecendo a psicomotricidade relacional

O principal objetivo da psicomotricidade relacional é trabalhar nos fatores psico-afetivos relacionais que são adquiridos ainda na infância. Ela atua diretamente nas  dificuldades de adaptação que a criança encontra no cotidiano e também no convívio social, algo bastante comum nessa fase. A psicomotricidade relacional possibilita, ainda, a descoberta das melhores maneiras para que a criança consiga se desenvolver de uma forma global.  
psicomotricidade relacional

Como ela pode ajudar o meu filho?

Por atuar diretamente nos comportamentos afetivo-emocionais, propiciando a aquisição de conhecimentos essenciais ao bem-estar pessoal e social da criança, a psicomotricidade relacional pode ajudar e muito na formação integral do seu filho.
Por meio de atividades lúdicas, as crianças são envolvidas em situações que as permitem revelar, de modo natural, o que se passa no seu mundo interior, sem a necessidade de qualquer expressão verbal. A psicomotricidade relacional é uma maneira das crianças expressarem seus desejos, necessidades e dificuldades, sem se darem conta que estão compartilhando esses sentimentos, pois, para elas, estão simplesmente fazendo o que mais gostam, que é brincar.

Essas atividades atuam como terapias para os pequenos, pois ao brincarem eles estruturam o seu aparelho psíquico e aprendem a simbolizar.
A psicomotricidade relacional é ainda mais eficiente quando a criança apresenta comportamentos agressivos, muita agitação, falta de limites, baixa autoestima, frustrações e até medo em excesso. Esses fatores comprometem o aprendizado e o desenvolvimento da criança, e a psicomotricidade relacional se apresenta como um estímulo para minimizar esses distúrbios comportamentais e sociais, permitindo que a criança melhore a sua produtividade e supera as próprias dificuldades.
É importante para a formação integral do seu filho que ele tenha acesso a práticas que provam o seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e social, assim como a psicomotricidade relacional faz com todos que têm contato com ela. 
Se você quer conhecer um pouco mais sobre o tema, deixe a sua pergunta ou dúvida nos comentários que retornaremos em breve. Para continuar por dentro das novidades da área de educação, acompanhe o nosso blog!

Escrito por:
Ana Cintia Matos


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